Acólito

 

Muitas pessoas imaginam que o Acólito é apenas um enfeite, um adorno ou uma estátua, que na hora da Celebração da Missa deve ficar plantado no altar ao lado do Celebrante, sem fazer nada. Mas estas pessoas estão redondamente enganadas. 

O Acólito é uma peça muito importante dentro da Celebração da Missa. A função principal do Acólito é servir no altar e suprir todas as necessidades do Celebrante que porventura possam surgir durante a Missa.

Podemos ainda comparar o Grupo de  Acólitos com um tijolo. 

Imaginemos uma parede formada por vários tijolos, onde cada um representa uma Equipe/Grupo de nossa Comunidade. Então alguém poderia perguntar: qual destes tijolos é o mais importante? É o que está em cima ou em baixo, ou aqueles que estão na ponta ou no meio? 

A resposta mais inteligente para a pergunta é que todos os tijolos são importantes. Caso alguém retire um dos tijolos, ou a parede irá cair ou poderá ficar incompleta. 

Todos somos importantes nas nossas respectivas funções dentro da Celebração da Missa.

 

 


O Ministério Do Acólito

 

 

Nem sempre o acólito exerceu funções litúrgicas. Na Roma antiga, fazia parte da equipa do Diácono, estando-lhe reservadas também tarefas administrativas. Desde então um longo caminho foi percorrido. 

Hoje o acolito é ministro do altar. Ministro é aquele que exerce um ministério, isto é um serviço.

Etimologicamente, acólito significa o que segue, o companheiro dos ministros ordenados.

A celebração litúrgica exige a presença de vários ministros e ministros de varias ordens. Um deles, é o acólito. É ministro do altar. 

O seu lugar é no presbitério onde tem assento no lugar mais conveniente, donde mais facilmente possa desempenhar as funções que lhe estão atribuídas:

Leva a cruz na procissão de entrada a caminho do altar.

Transporta os ciriais.

Durante a celebração está ao serviço do sacerdote ou do diácono para o que for necessário, como por exemplo, apresentando-lhe o livro.

No momento da apresentação dos dons, ajuda a preparar o altar; Se for necessário ( caso haja procissão de oferendas), ajuda o sacerdote a receber os dons do povo.

Leva ao altar e entrega ao sacerdote o pão e o vinho.

Se houver incenso, entrega ao sacerdote o turíbulo e assiste-o durante a incensação.

Arruma os vasos sagrados depois da purificação.

É conveniente que os diversos serviços sejam distribuídos por vários acólitos que, consoante a tarefa que desempenham na celebração, passam a designar-se Cerimoniário (C), Cruciferário (+) , Turiferário (T) , Naveteiro (N) , Acólito ao altar (Aa) , Acólito ao livro (Al). 

 

 


O Acoliato e a Igreja

 


PAPA JOÃO XXIII
“Não vos contenteis apenas em desempenhar ordenadamente o serviço da cerimonias (...); sede preciosos colaboradores na obra da difusão e educação do espírito litúrgico; sede, na vossa paróquia, a primeira escola de perfeita educação religiosa e cívica.”

 

PAPA PAULO VI
“Maravilhoso! Constituis a melhor consolação que pode receber o nosso coração de Bispo de Roma: demonstrais pela vossa presença, a vitalidade religiosa e pastoral das vossas paróquias e comunidades (...). Dizei-lhe (aos pais, párocos e dirigentes) que os acólitos agradam muito ao Papa e que ele recomenda a todos que vos estimem! (...). Sem vós que faria a Santa Igreja para se apresentar com dignidade?”

 

PAPA JOÃO PAULO II
“A Igreja tem necessidade de vós, o próprio Senhor precisa de vós, como quando se serviu dos poucos pães de um rapazinho para saciar a multidão de pessoas.”

 

"A missão suprema do homem é
saber o que precisa para ser homem"